Vivo enganos que crio
Crio lama e soterro os pés
Os ventos me acariciam
Enquanto não ando
Venço soluços mas não a guerra
Grito
Entrego as armas
Quebro a armadura
Traio os dogmas
Não venço
Não perco
Mas me liberto.
Poesia de Juliane Cassini
Do livro: Fósforos, pólvoras e fogos de artifício, 2007.
domingo, dezembro 30, 2012
segunda-feira, dezembro 17, 2012
segunda-feira, dezembro 10, 2012
A Pequena Morte
"Não nos provoca riso o amor quando chega ao mais profundo de sua viagem, ao mais alto de seu voo: no mais profundo, no mais alto, nos arranca gemidos e suspiros, vozes de dor, embora seja dor jubilosa, e pensando bem não há nada de estranho nisso, porque nascer é uma alegria que dói. Pequena morte, chamam na França a culminação do abraço, que ao quebrar-nos faz por juntar-nos, e perdendo-nos faz por nos encontrar e acabando conosco nos principia. Pequena morte dizem; mas grande, muito grande haverá de ser, se ao nos matar nos nasce."
(Eduardo Galeano - do livro Mulheres)
(Eduardo Galeano - do livro Mulheres)
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sábado, dezembro 01, 2012
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