Vivo enganos que crio
Crio lama e soterro os pés
Os ventos me acariciam
Enquanto não ando
Venço soluços mas não a guerra
Grito
Entrego as armas
Quebro a armadura
Traio os dogmas
Não venço
Não perco
Mas me liberto.
Poesia de Juliane Cassini
Do livro: Fósforos, pólvoras e fogos de artifício, 2007.
domingo, dezembro 30, 2012
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